segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dilma foi a Argentina


Então qual o significado desse ato?
Dilma a primeira presidenta desse país nos dá um recado bastante claro, não penas por Cristina ser presidenta, mas que ao invés de ir ao EUA vender Brasil, Dilma foi conversar com nossa hermana.
Ir a Argentina é dar o primeiro passo para o fortalecimento da America Latina, com um bloco econômico político forte. O MERCOSUL precisa torna-se um potencia real, pois a ALCA não decolou, e devemos comemorar isso, em resposta os latinos devem se fortalecer, negociar em bloco, e entre si, compra de um vender pro outro, temos que nos proteger.
Dilma irá manter a liderança do Brasil, ela é a única que conseguirá andar em todas as nações latinas sem rodeios ou problemas, e fazer uma negociação franca. O fortalecimento desse bloco tem que se dar de maneira consistente.  Pois o crescimento da AL significa a melhoria de vida das populações dos outros países. Dilma tem um papel fundamental nisso, ela é uma mulher de revoluções, e deverá trazer esse debate para o centro das atenções, mas o PIG não o fará, é só um aviso pra quem sabe como eles se comportam, o que eles desejam.
Nós queremos o contrário. (Rede Liberdade)
Isso implicará que as nações latinas terão cada vez menos intervenção americana em seus planos, mas essa é defesa da soberania das nações, e das pessoas. Então que entre no debate também as Guianas.
Dilma chamará a responsabilidade para si, fará dupla com Cristina Kirchner, que sem dúvida dará toda salva guarda para a companheira brasileira. Não queremos  dependência americana, conhecemos essa historia e sabemos onde vai parar, talvez FHC  saiba mais ainda, pois ele não tinham o portal da transparência.
Antes disso espero que Dilma tenha lido a lei das mídias argentina, e os imite para julgar os responsáveis pela tortura brasileira.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Em resposta a VEJA

Reproduzo neste blog sujo a nota da CGU.
1. A matéria publicada na última edição da revista Veja sobre a Controladoria-Geral da União é, obviamente, uma reação à carta-resposta (não divulgada pela revista) que o Ministro-Chefe da CGU, Jorge Hage, enviou-lhe nos últimos dias de 2010, diante da edição de "Retrospectiva" do final do ano passado
2. Isso não obstante e tendo em conta o respeito que a CGU deve aos profissionais que integram seus quadros e, ainda, à opinião publica que sempre acompanhou e reconheceu o seu trabalho sério e republicano, passamos a repor aqui (tendo em vista que a revista nos nega o espaço para resposta) a verdade sobre cada uma das afirmações contidas na matéria:
a) A revista afirma que a CGU produziu, recentemente e de última hora, um Relatório de Auditoria sobre a FUNASA com o intuito de ajudar o Partido dos Trabalhadores a afastar dali o PMDB.
A VERDADE: o repórter Bernardo Melo Franco, do jornal Folha de S. Paulo, pesquisou no site da CGU relatórios pré-existentes, que remontam a 2002, sobre diversos processos de Tomadas de Contas Especiais, envolvendo inúmeros órgãos do governo. O interesse do repórter pelos processos referentes à Funasa só pode ser explicado por ele próprio. Significativamente, no mesmo final de semana em que circulou o exemplar da revista com a matéria que aqui se contesta, também o jornal “O Estado de S. Paulo”, publicou, como manchete principal, a matéria intitulada “Alvos de disputa no segundo escalão somam R$ 1,3 bi em irregularidades”, utilizando a mesma fonte de dados: os relatórios disponíveis desde sempre no site da CGU. A reportagem do “Estadão”, porém, diferentemente da da “Folha”, direciona seu foco para vários órgãos controlados, segundo a matéria, por diferentes partidos, inclusive o PT, o que demonstra: 1) que tais publicações não se deveram a iniciativas da CGU, e sim dos jornais: 2) o caráter republicano das ações da CGU, que se realizam sem levar em conta o partido eventualmente interessado; e 3) a credibilidade que, por isso mesmo, têm os nossos trabalhos.

b) A revista sustenta que a CGU se omitiu de atuar em episódios como o chamado “mensalão”.
AVERDADE: não compete à CGU, um órgão do Executivo, fiscalizar a conduta de membros do Poder Legislativo. Todavia, todos os fatos denunciados à época envolvendo órgãos do Executivo como alvos de desvios (que serviriam para pagamento de propinas a parlamentares) foram objeto de amplas auditorias por parte da CGU. Só para dar um exemplo, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos passou por auditorias amplas e minuciosas, acompanhadas, pari passu, pelo Ministério Publico, que resultaram em dezenas de relatórios, amplamente divulgados à época e disponíveis também, desde então, no site da CGU. Os caminhos para consultar todos esses relatórios no site foram mostrados ao repórter da Veja, que recebeu toda a assistência e atenção, durante cerca de duas horas, inclusive sendo recebido pelo próprio ministro, sendo-lhe entregue, ainda, uma relação completa das demissões, inclusive de diretores da ECT, ocorridas em conseqüência das irregularidades constatadas pela auditoria da CGU.
c) A revista afirma que a CGU se apressou em inocentar a ex-ministra Erenice Guerra, de irregularidades denunciadas na mídia, durante a última campanha eleitoral.
A VERDADE: as denúncias apuradas e descartadas pela CGU nesse caso foram aquelas desprovidas de quaisquer fundamentos. No caso do DNPM, por exemplo, a mídia indicou possível favorecimento à empresa do esposo da ex-ministra, cujas multas aplicadas pelo órgão teriam sido canceladas indevidamente. Logo se verificou que a própria área jurídica do DNPM havia reconhecido erro na aplicação das multas e recomendado à direção seu cancelamento para o necessário recálculo, o que foi feito. As multas foram, então, novamente impostas e vinham sendo pagas regularmente pela empresa em questão. Não havia, portanto, fundamento para que o caso fosse levado adiante. O mesmo se deu (ausência de fundamento) com as denúncias sobre a EPE e o BNDES. Outros casos, mais sérios e mais complexos, denunciados pela mídia na mesma ocasião, continuam sendo investigados, como o que envolve a empresa MTA e a ECT, cujos resultados serão divulgados em breves dias.
d) A Veja diz, quanto aos cartões de pagamento, que a ação da CGU se limitou a elaborar uma cartilha com orientações e passou a investigar gastos de “integrantes da administração tucana”.
A VERDADE: além de elaborar a cartilha, dirigida a todos os gestores que lidam com suprimento de fundos, todas as denúncias (inclusive as que envolveram ministros) sobre irregularidades com esse tipo de gasto foram apuradas e tiveram seus resultados amplamente divulgados na mídia. Três ministros devolveram gastos considerados impróprios para serem feitos com o cartão e uma ministra teve que deixar o governo, como amplamente divulgado à época. E tudo isso está também disponível a qualquer cidadão, no site da CGU. O que a revista não registra é que foi do Governo Lula, por proposta da CGU, a iniciativa de dar transparência a esse tipo de gasto, divulgando tudo na internet para fiscalização da sociedade, exatamente para corrigir possíveis desvios e distorções. E quem delimitou o escopo dos trabalhos, inclusive retroagindo ao segundo mandato do Governo FHC, não foi a CGU, mas a própria “CPMI dos Cartões Corporativos”, que, por meio da aprovação do Requerimento nº 131, de 12 de março de 2008, estabeleceu que o seu objetivo seria analisar a regularidade dos processos de prestações de contas de suprimento de fundos dos últimos 10 anos.
e) A revista afirma que o caso “Sanguessugas” surgiu de denúncias na imprensa.
A VERDADE: a Polícia Federal, o Ministério Público e toda a imprensa, sabem que a “Operação Sanguessuga”, assim como tantos outros casos que desaguaram em operações especiais para desmantelar esquemas criminosos, foi iniciada a partir de fiscalizações da CGU nos municípios. Aliás, a mesma matéria do jornal “O Estado de S. Paulo” citada no item “a” desta nota enumera muitos desses casos, em retranca de apoio à matéria principal, intitulada “Ações da CGU norteiam as megaoperações da PF”.
f) A revista atribui ao Ministro-Chefe da CGU, afirmação de que este órgão dá “prioridade ao combate da corrupção no varejo”.
A VERDADE: O que foi dito ao repórter foi que nos pequenos municípios o cidadão comum sente mais diretamente os desvios de merenda escolar e medicamentos do que os efeitos dos grandes escândalos ocorridos nos grandes centros (o que é aliás fácil de entender). Não se disse que a CGU prioriza isso ou aquilo, pois ela combate a corrupção com a mesma prioridade, independentemente do tamanho de cada caso.
g) A reportagem da Veja tece considerações absurdas sobre relatório referente a auditoria em projeto de cooperação técnica internacional celebrado entre o Ministério da Integração Nacional e a FAO, no exercício de 2002.
A VERDADE: a eventual ocorrência de divergências entre as equipes de auditoria e as chefias de cada Coordenação, embora não sejam freqüentes, são naturais no processo de homologação dos relatórios. O processo usual é que por meio do debate se tente alcançar o consenso. Quando o consenso não é possível, o importante é que o processo se dê de forma transparente. Ora, a própria reportagem se encarrega de esclarecer que a direção da Secretaria Federal de Controle Interno (unidade da CGU) expressou seu entendimento divergente por escrito e fundamentadamente, tendo ficado também registrado nos autos a opinião dos demais servidores. Neste caso, como em tudo o mais, as coisas se fazem na CGU com plena observância do princípio da transparência.
h) A revista afirma ter havido atrito entre a CGU e a Polícia Federal durante a Operação Navalha, e que a CGU estaria “contribuindo para atrasar o desfecho do trabalho”.
A VERDADE: Isso nunca ocorreu. Prova disso, é que a Subprocuradora-Geral da República encarregada do caso afirmou, por mais de uma vez, que sem os relatórios de CGU não teria sido possível oferecer denúncia contra os acusados. E outra prova é que as punições foram rapidamente aplicadas no caso pela CGU, inclusive a declaração de inidoneidade da principal construtora envolvida.
Como se vê, a realidade é muito diferente do que se lê na revista.
Estes esclarecimentos que fazemos agora não serão encaminhados à Revista, pela simples razão de que ela se recusa a publicar nossas respostas. Contudo, a CGU se sentiu na obrigação de prestá-los, como já dito no início, em respeito aos seus servidores e à opinião pública em geral. 
Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que diriam os separatistas.


Ao saberem que a Universidade Federal do Ceara (UFC) é a mais procurada do SISU, inclusive para os cursos de medicina e física?
Que o Instituto Federal do Ceará (IFCE) possui a maior ofertas de cursos de toda rede federal de ensino tecnológico do país?
Quando se assustam que sempre o estado do Ceará é o que mais aprova no IME e também no ITA? Dizem por lá a língua oficial é o “ceares”. Uma escola do estado do ceará aprova mais que todo o estado de São Paulo
Essa idéia de superioridade que estes senhores que desejam a república paulista esstá sendo arrebatada dia após dia.  Na verdade essa idéia é mesquinha e trata-se de revanchismo, pois estes perderam a dominação do poder sobre a república brasileira, e não mais conseguem praticar a política que apenas os beneficiem, talvez até por isso tenham chutado Tasso da possibilidade de candidatura pelos tucanos, e esse senador foi esculachado da política pelos cearenses.
Lula traz para o Brasil a idéia do país de todos. Apenas ele poderia ter essa percepção, nordestino que chegou a São Paulo, fugido da seca, e foi ser trabalhador de fábrica.
Desde os arranjos produtivos para o pequeno agricultor, até a formação superior, isso gera emprego e renda e faz com que, em qualquer parte do país, as pessoas consigam ficar em suas cidades e torná-las economicamente viáveis, ou seja, produtivas, não apenas na economia, mas na produção intelectual. Para isso o Brasil dobrou o número de mestres e doutores, cresceu significativamente na produção cientifica. E está igualdade que vai chegar, pois apenas a possibilidade disso incomoda muita gente, principalmente aqueles que deixarão de titular-se baluartes, e deixarem de ter a batuta nas mãos.
TENHO DITO.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O tiro pela culatra do Faustão


O dia 09/01/2010, foi marcado pela tentativa de Fausto Silva inserir em seu programa vespertino, um saco de pancadas, o eterno apresentador das tardes chatas de domingo, no quadro se vira nos trinta, ao anunciar o potiguar de Paranamirim, Francisco Borges de Oliviera, que viria certamente pra servir de chacota, vaiado, e pra confirmar que nordestino mal serve pra ocupar espaço, tenta a desfazer-se dele, desqualificar o candidato, é claro que o Sr. Francisco não é um exímio cantor, ou possui um inglês perfeito, mas o Sr. Francisco, a quem trato aqui com respeito, cantou com simplicidade e inteligência de um nordestino. E agradou ao público. O apresentador assustou-se quando o maestro da banda, ratificou o publico afirmando que Francisco havia cantado direitinho, e perdurou por cerca de mais de dez minutos no quadro.
Mas ao que interessa alguém que fala de política relatar esse fato. Não simplesmente externar que Fausto Silva foi deselegante. É contar que é o que muitos desacreditam da capacidade de nós nordestinos, na falta de conhecimento, na percepção de outras culturas, abrangência.  Essas coisas não estão ao nosso alcance? Como minimamente falar inglês? Até quando continuarão tais acontecimentos descabidos?
Ao invés de levar o Sr. Francisco, por quem sempre terei admiração, não apresenta ao Brasil Edmar Gonçalves, Davi Duarte, Nilson Lima, ou mesmo o famoso Chico César?  Os artistas nordestinos desapareceram da grande mídia, há não ser, aqueles que se enquadram na proposta deles. E se quer sentem falta do ultimo grande movimento da música, o Mangue Beat.
Essa divisão feita pelas grandes empresas midiáticas, a imposição do consumo dos produtos de entretenimento, é grave, pois não leva conta singularidade, qualidade, apenas importa o enquadramento dos padrões, fenômeno desastroso para um país continental. Onde a historia reparte suas partes e riquezas.
E quando todo o retrocesso histórico está sendo rompido. Aqueles que se acostumaram com a escravidão e viveram bem dela, se contorcem, reclamam, esperneiam, e não se dão por vencidos. Usam de artifícios pequenos e maldosos, como usar um nordestino pra servir de circo num programa nacional.
A política que tem que ser combativa e forte. Por isso se faz urgente e necessário a formulação e defesa da lei das mídias, não falo de censura, mas de controle, ninguém pode acabar com a vida de alguém como queira, ou simplesmente usar de maneira maldosa seus jornais e outros programas, muito mais canais, sejam eles radiofônicos ou televisivos, descentralização e democratização da informação, essa é a verdade sobre a lei da mídia, e não como a rede globo insinua em seus jornais cansados, de que se trata de um ensaio para uma ditadura, no entanto quem deseja a ditadura da informação é família Marinho.
Tenho Dito.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os separatistas

Depois das eleições presidenciais e da vitória de Dilma Roussef, que é a presidenta de todos, desse país continental.  A elite não reconhece a presidenta desse maravilhoso país, pois ela eles não é o que queriam. Podia ser então de uma pequena dor de cotovelo, já que o ultimo paulista, que é carioca, que ocupou a cadeira da presidência foi FHC, nego-me a fazer  maiores comentários, pois sabemos do que esse homem  foi capaz. Vou apenas repetir um termo criado para esse sociólogo. PRIVATARIA. É amigo a coisa é séria.
Por quê? Lula não é paulista? Mas Lula mora em São Bernardo do Campo, é o maior líder contemporâneo do mundo, tem palavra entre os chefes de estado e principalmente a admiração do povo. Esse é o problema.
Lula descentralizou o conhecimento, abriu universidades no interior do Brasil, e ao contrário dos bandeirantes que traziam de volta os negros para as senzalas, Lula deu qualidade de vida e levou conhecimento para as pessoas, algo que ninguém toma de outro alguém, isso incomodou.  Além de que: distribuiu renda, elevou o numero de empregos, e a região nordeste é a que mais cresce no país, barateou o credito, não privatizou a Petrobrás.  Mas pra que isso Lula? Eles não precisam de tanto amor.
Esse nordestino, cabra macho, que não se levantou para Bush, resolveu dar outro mote para história, de um Sul rico e letrado, e um Norte e Nordeste subservientes, maltratados, foi na contramão da elite, e de maneira democrática, sem ofender a ninguém, o Nordeste formou mestres e doutores. Principalmente, de maneira democrática e inteligente, pois Lula e Dilma no poder respeitando as diferenças.  E expurgou da política Tasso Jereissati e Arthur Virgilio, conservadores, de marcar maior.
A elite androcêntrica, está em apuros, depois de um operário nordestino vem uma mulher guerrilheira.  O que será deles?
Eles desejam separar São Paulo do resto do país, na alegação de que a republica paulista se transformaria em Suécia em apenas um ano. Seus argumentos são chulos, inescrupulosos, maniqueístas.  Perderam o poder, o controle, a descentralização da geração de empregos, do conhecimento, das benesses da política do café com leite, das migalhas que davam para Nordeste, as sobras.   
Nordestino faz filme, vai estudar no exterior, e a justiça social histórica está sendo feita.
O separatismo paulista não passa de uma revolta barata, de quem não aceita a igualdade, e não entende de pluralismo, não se dá            bem com a globalização. Não percebe que isso afasta investimentos. E principalmente não aceita o outro, não o percebe como ser humano, isso é sim é desprezível, e o mundo não tem mais tempo para preconceito, maldades, chegando a serem charlatões. Por isso, a OAB, o Ministério Publico, e outros órgãos precisam estar alerta, pois os conservadores que governam São Paulo se fazem de surdos e nada farão, talvez São Paulo seja a república dos bicudos.
Todos precisam de oportunidades iguais e Dilma Roussef continuará esse sucesso.
TENHO DITO.